A atuação dos profissionais da Enfermagem é fundamental para a identificação de sintomas e recuperação do paciente que foi acometido com sarampo.
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2019, o Brasil teve 436 casos de sarampo confirmados, sendo que 702 casos seguem em investigação. Cerca de 350 casos aconteceram no estado de São Paulo.
A atuação dos profissionais da Enfermagem é fundamental para a identificação de sintomas e recuperação do paciente que foi acometido com sarampo.
O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa, cuja proliferação se dá por meio do contato com secreções respiratória. Também pode ser contraída de outras formas como gotículas de espirro, tosse, ou mesmo durante a fala e a respiração.
O vírus do sarampo se instala na mucosa do nariz e dos seios para se reproduzir e depois cair na corrente sanguínea. O período de incubação do vírus é de aproximadamente de 8 a 12 dias. Os sintomas da doença têm duração de 3 a 5 dias e envolvem coriza, febre alta, mal-estar, tosse, falta de apetite e irritação nos olhos. Manchas vermelhas também podem aparecer nos casos de sarampo.
Cerca de 30% dos casos de sarampo podem acompanhar uma ou mais complicações, principalmente em crianças menores de 5 anos e adultos maiores de 20. Os pacientes que não recebem os cuidados necessários ou que apresentam resistência do vírus estão suscetíveis a pneumonias, otites, desidratação, complicações neurológicas e também à morte.
Não existe tratamento específico para o Sarampo, nestes casos, o trabalho dos dos profissionais da saúde consiste no tratamento dos sintomas. As indicações para recuperação do bem-estar do paciente envolve o repouso, alimentação adequada – conforme orientação do nutricionista, hidratação, uso de antitérmicos e analgésicos para febre e cefaléia, uso de antibiótico em caso de complicações e limpeza das pálpebras com água morna para remover secreções.
Apesar de não ter tratamento específico para o Sarampo, esta doença pode ser evitada com a vacina tríplice viral – que também protege do vírus da caxumba e rubéola.
Leia Mais:
O técnico em enfermagem ou mesmo quem realizou o curso de auxiliar de Enfermagem está na linha de frente do atendimento, por isso, devem ser responsáveis por identificar possíveis sintomas da doença, fazendo a triagem necessária e isolamento.
Conforme prevê o Ministério da Saúde, os auxiliares e técnicos precisam se apropriar as salas de vacinas e estarem preparados não só para triagem e identificação de sintomas, mas também para a conscientização da comunidade.
Para desempenhar com excelência a assistência aos pacientes com sarampos, é importante participar de cursos de Enfermagem especializados e de seminários sobre o assunto.
Fonte: [1]