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Mulheres Trabalhadoras do Sexo e a Prevenção do Hiv: Evidências do Autocuidado Sexual

11 de setembro de 2025 por filipesoaresImprimir Imprimir

Autocuidado Sexual e Prevenção do HIV entre Trabalhadoras do Sexo: O Que Dizem as Evidências?


Você já parou para pensar em como o autocuidado e o acesso à saúde fazem diferença na vida de mulheres em situação de vulnerabilidade social, como as trabalhadoras do sexo? Um estudo recente buscou justamente entender melhor esse cenário, reunindo dados e evidências sobre as práticas de prevenção ao HIV e os cuidados em saúde voltados a essas mulheres.

Controle Ineficaz da Saúde: Análise de Conceito

Foto: Divulgação

O que foi pesquisado?

A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão integrativa da literatura científica — ou seja, os autores analisaram estudos publicados entre 2018 e 2023, disponíveis em bases de dados importantes como SciELO, Web of Science, CINAHL e MEDLINE/PUBMED. A busca aconteceu em maio de 2024 e utilizou termos específicos relacionados ao HIV, prevenção, autocuidado e mulheres trabalhadoras do sexo.

O que os estudos revelaram?

Dos 197 artigos inicialmente encontrados, 12 foram selecionados por atenderem aos critérios de qualidade e relevância. A partir da análise, surgiram duas grandes categorias de discussão:

  1. Medidas de autocuidado para prevenção do HIV entre trabalhadoras do sexo

  2. Cuidados em saúde oferecidos a essas mulheres

Esses dois eixos revelam a importância de estratégias que fortaleçam o protagonismo das trabalhadoras do sexo em relação à sua saúde, além de destacarem o papel das políticas públicas e do sistema de saúde nesse processo.

Qual é a importância desses achados?

Os resultados reforçam a necessidade de garantir atenção integral, acolhedora e livre de preconceitos às trabalhadoras do sexo — exatamente como propõe o Programa Brasil Saudável. Essa iniciativa tem como foco promover a equidade, reduzir vulnerabilidades e garantir que todas as pessoas, independentemente de sua ocupação ou condição social, tenham acesso pleno aos serviços de saúde.

Além disso, a Política Nacional de Saúde Integral da População em Situação de Vulnerabilidade (PNSIPSV) reconhece essas mulheres como uma população-chave no enfrentamento das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e na luta contra as desigualdades no sistema de saúde.

E o papel da Enfermagem?

Um destaque importante do estudo é o papel essencial da Enfermagem na Atenção Primária à Saúde. Profissionais de enfermagem atuam na linha de frente, promovendo educação em saúde, acolhimento humanizado e construindo vínculos com essas mulheres — ações fundamentais para promover o autocuidado e prevenir o HIV.

Por que isso importa?

Falar sobre o cuidado à saúde de trabalhadoras do sexo é falar sobre direitos humanos, equidade e justiça social. O acesso à saúde de qualidade não pode ser um privilégio — deve ser um direito garantido para todas e todos, especialmente para quem historicamente tem sido marginalizado.

Este estudo reforça que, com informação, políticas públicas bem estruturadas e profissionais comprometidos, é possível transformar realidades e promover uma sociedade mais justa e saudável para todas as pessoas.

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