Mulheres e Saúde: Evidências de Hoje, Agenda de Amanhã

28 de abril de 2021 por filipesoaresImprimir Imprimir

Ressalta a importância das múltiplas contribuições das mulheres à sociedade como importantes provedoras da atenção em saúde.


O presente relatório utiliza dados atualmente disponíveis para fazer um balanço da saúde de meninas e mulheres no mundo e chamar a atenção para as consequências e os custos decorrentes da falta de tratamento de questões de saúde em momentos específicos de suas vidas.

Mulheres e Saúde: Evidências de Hoje, Agenda de Amanhã

Mulheres e Saúde: Evidências de Hoje, Agenda de Amanhã

Este relatório estrutura-se em torno do ciclo de vida, dividido em etapas de relevância particular para a saúde: a primeira infância (do nascimento até os nove anos de idade), a adolescência (dos 10 aos 19 anos de idade), a vida adulta (dos 20 aos 59 anos de idade, incluindo as faixas reprodutivas de 15 a 44 anos de idade) e a terceira idade (dos 60 anos de idade em diante). Embora muitos dos fatores que afetam a saúde da menina, da adolescente, da mulher adulta e da mulher mais velha não se encaixem perfeitamente ou exclusivamente nestas etapas, a abordagem promove um conhecimento aprofundado sobre como as intervenções na infância, na adolescência, durante e após os anos reprodutivos afetam a saúde futura e as próximas gerações.

Mulheres e Saúde

Os dados contidos no presente relatório são extraídos de bases de dados e publicações da OMS e de publicações de outras agências das Nações Unidas. Os leitores deverão consultar estas fontes para mais informações sobre a compilação de dados e os métodos de análise. As fontes principais estão referenciadas no texto. Embora reúna uma riqueza de evidências, o relatório não pretende ser exaustivo; de fato, ele aponta lacunas significativas no conhecimento sobre a saúde das mulheres.

Embora o relatório compare, em alguns casos, mulheres com homens, na sua maior parte ele chama a atenção para as diferenças na saúde e na atenção em saúde que meninas e mulheres recebem em vários cenários. O relatório destaca a interação entre os determinantes biológicos e sociais da saúde das mulheres e o papel da desigualdade de gênero no aumento da exposição e da vulnerabilidade aos riscos, na restrição do acesso à atenção em saúde e à informação e sua influência nos resultados de saúde.

O relatório ressalta a importância das múltiplas contribuições das mulheres à sociedade em seus papéis produtivos e reprodutivos, como consumidoras e ainda como importantes provedoras da atenção em saúde. Ao reconhecer este fato, o relatório demanda a implementação de reformas na atenção primária em saúde para que os sistemas de saúde atendam melhor as necessidades de meninas e mulheres.

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