Identifica se existe diferença nos valores da pressão venosa central com a cabeceira do leito do paciente elevada.
De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 307, de 14 de novembro de 2002, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a monitoração em unidade de terapia intensiva (UTI) é obrigatória e imprescindível na assistência ao paciente; portanto, a equipe de profissionais intensivistas deve ter conhecimento específico para utilização da tecnologia necessária. Os métodos utilizados para monitoração hemodinâmica básica são: frequência cardíaca (FC), eletrocardiograma (ECG) contínuo, saturação de oxigênio (SaO2 ), pressão arterial média não invasiva (PAMNI), pressão arterial média invasiva (PAMI), frequência respiratória (FR), temperatura (Tº), diurese e pressão venosa central (PVC).
PVC é o termo usado para descrever a pressão exercida em veia cava superior e inferior durante o retorno venoso na circulação sistêmica e deve ser mensurada quando houver dúvida sobre o estado volêmico de tal forma que a correção interfira na terapêutica do paciente. As indicações principais são: choque de qualquer etiologia, desconforto respiratório grave, insuficiência renal aguda, sepse grave, cirurgia cardíaca, cirurgia torácica, transplante cardíaco, hepático e renal e outras cirurgias de grande porte, síndrome nefrótica, desidratação grave, insuficiência hepática e grande queimado.
Apesar das limitações como método de avaliação da volemia, é o mais simples, pouco invasivo, disponível rapidamente à beira do leito e indicado como método de monitoração.
Nas técnicas descritas na literatura para montagem e medida da PVC, não há informações se a elevação da cabeceira do leito altera significativamente os valores da pressão; portanto, este estudo objetivou identificar se existe diferença nos valores da pressão venosa central com a cabeceira do leito do paciente elevada.