Médicos estão alertando para todos os pais do mundo guardarem os dentes de leite das crianças

24 de agosto de 2016 por filipesoaresImprimir Imprimir

Um estudo de 2003 provou que a dentição de infância é rica em células-tronco, que são como protocélulas que podem ser cultivadas em vários tipos de células.


Perder os dentes de leite é algo muito marcante para as crianças de todo o mundo. Elas ficam muito contentes, pois esse é um momento de orgulho, um sinal de que já estão maiores e ficando crescidos.

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Para além disso, os garotos ficam muito entusiasmados quando um dente cai, pois não veem a hora de receber uma surpresa da fada dos dentes.

Muitos pais costumam guardar os dentes de leite como recordação, ou então jogá-los fora. Mas essa investigação vai fazer com que eles mudem de ideia…

Um estudo de 2003 provou que a dentição de infância é rica em células-tronco, que são como protocélulas que podem ser cultivadas em vários tipos de células.

O método de coleta foi descoberto pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH) e publicado em 2003 pela revista britânica de divulgação científica “New Scientist”. Os projetos no Brasil envolvendo pesquisas com dentes de leite foram iniciados em 2004.

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Os dentes de leite podem ser congelados, logo depois de caírem, e armazenados durante anos. Se a criança alguma vez necessitar de tecido de substituição, essas células-tronco podem ser utilizadas para fazer crescer o tecido necessário.

Essa dentição pode salvar vidas e tratar várias doenças. Mas ela precisa ser colocada em nitrogênio líquido, num recipiente próprio de criopreservação.

Claro que não os podemos guardar em casa. Mas, felizmente, já existem várias empresas que recolhem os dentes e os armazenam cuidadosamente.

Quem poderia imaginar que os dentes de leite podiam ser tão poderosos?

Compartilhe com todos os pais que conhece… você pode estar salvando uma vida!

Nota: é possível acessar  artigos científicos sobre as pesquisas relacionadas ao tema desta notícia no Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, clicando nos seguintes links: http://www.pnas.org/content/97/25/13625.full.pdf ou http://www.pnas.org/content/100/10/5807.full.pdf?sid=b467ff9e-6634-4bd1-9d13-51dba62b2c10

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