Mapeamento Cruzado dos Diagnósticos de Enfermagem Em Terapia Intensiva Cardiovascular, na Perspectiva de Callista Roy

21 de julho de 2022 por filipesoaresImprimir Imprimir

Mapeia os diagnósticos de enfermagem levantados pelos enfermeiros, com o uso da Taxonomia NANDA-I, para pacientes internados em um Centro de Terapia Intensiva Cardiovascular, na perspectiva da Teoria Adaptativa de Callista Roy.


O Centro de Terapia Intensiva Cardiovascular é caracterizado como um ambiente de internação para pacientes em estado crítico de saúde e que necessitam de atenção especializada e contínua. A identificação das respostas dos indivíduos às doenças cardiovasculares torna-se um importante fator para formular raciocínio clínico e terapêutico da Enfermagem. A tomada de decisão do enfermeiro deve ser orientada por uma teoria de enfermagem que tem como finalidade descrever fenômenos e explicar as relações entre os mesmos, prever as consequências e prescrever cuidados orientando todas as etapas do Processo de Enfermagem (PE).

Mapeamento Cruzado dos Diagnósticos de Enfermagem Em Terapia Intensiva Cardiovascular, na Perspectiva de Callista Roy

Mapeamento Cruzado dos Diagnósticos de Enfermagem Em Terapia Intensiva Cardiovascular, na Perspectiva de Callista Roy. Foto: Divulgação.

Entre as teorias de enfermagem destaca-se o modelo de Callista Roy que tem como eixo norteador do cuidado a adaptação. Para essa teórica a meta da enfermagem consiste em promover respostas adaptativas positivas. Isso pressupõe que os enfermeiros sejam preparados não apenas para identificar respostas humanas, como também para potencializar as respostas adequadas e implementar ações efetivas.

A prática do enfermeiro pode ser orientada por vários métodos científicos, como por exemplo, a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) que organiza, estrutura e qualifica a assistência prestada proporcionando maior segurança tanto para o paciente quanto para equipe profissional. A SAE é uma metodologia comumente implantada através do Processo de Enfermagem (PE) que consiste em cinco etapas inter-relacionadas: investigação ou coleta de dados, diagnóstico de enfermagem, planejamento, implementação e avaliação de enfermagem.

Diagnósticos de Enfermagem

A segunda etapa do PE, consiste na identificação e priorização das respostas humanas indesejáveis, susceptibilidade e disposições apresentadas pelo paciente/família/comunidade para elencar os diagnósticos de enfermagem (DE) com uso de uma linguagem padronizada entre os enfermeiros. A determinação de um DE é essencial para a elaboração de um plano terapêutico eficiente, bem como sua avaliação constante para investigação, prevenção e/ou tratamento de complicações/efeitos indesejáveis, provenientes do procedimento cirúrgico.

Sistematizar a assistência de enfermagem, identificar necessidades humanas, conhecer as variáveis sociodemográficas e clínicas dos pacientes torna-se relevante para direcionar o enfermeiro na sua prática clínica; focar um cuidado individualizado; levantar diagnóstico de enfermagem e prescrever cuidados. O objetivo do plano de cuidados é prevenir situações de risco e preservar a integridade do paciente. Nesse sentido o objetivo deste estudo é mapear os diagnósticos de enfermagem levantados pelos enfermeiros, com o uso da Taxonomia NANDA-I para pacientes internados em um Centro de Terapia Intensiva Cardiovascular, na perspectiva da Teoria Adaptativa de Callista Roy.

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