Conhece as concepções dos acadêmicos de Enfermagem sobre integralidade no cuidado a partir da vivência ao longo do curso e identificar como ocorre a aplicação desse princípio na formação do enfermeiro.
A integralidade é definida como um dos princípios do Sistema de Saúde Brasileiro, estando inserida como princípio que transcende a prática curativa, compreendendo o ser humano de forma totalitária e não parcial.
O conceito, entretanto, vai além de um princípio do SUS, sendo visto como uma ação social, um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, sejam eles individuais ou coletivos, de baixa, média ou alta complexidade do sistema. Para alguns autores, a integralidade é um valor a ser sustentado e defendido nas práticas dos profissionais de saúde, valor este expresso no modo de interação dos profissionais para com os pacientes.
A percepção da mudança de visão com relação ao cuidado está inserida nos cursos de graduação de enfermagem, porém, os modelos gerenciais obsoletos, construídos para suprir a demanda de determinada época, ainda são praticados atualmente. A inserção da integralidade do cuidado como um dos eixos para uma melhoria na formação do profissional enfermeiro garantiria a qualidade de assistência com um olhar inovador.
A discussão deste tema torna-se relevante, partindo-se do pressuposto que a integralidade do cuidado é o caminho para o alcance de uma melhor qualidade da assistência, bem como está diretamente ligada à formação do sujeito e às experiências vividas na prática acadêmica. Assim, o trabalho poderá contribuir para reflexão do discente sobre o sentido da integralidade do cuidado.
Conhecer a percepção dos acadêmicos de enfermagem sobre integralidade no cuidado, a partir da vivência ao longo do curso, e como ocorre a aplicação desse princípio, constituem-se em objetivos do presente trabalho.