Apresenta o Protocolo de Uso de Indução de Imunotolerância para Pacientes com Hemofilia A e Inibidor
Esta publicação apresenta o Protocolo de Uso de Indução de Imunotolerância para Pacientes com Hemofilia A e Inibidor, como resultado de mais um avanço da Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados, por meio da Área de Assessoramento Técnico às Coagulopatias, com o objetivo de oferecer oportunidade de tratamento às pessoas com hemofilia A que tenham desenvolvido inibidor persistente contra fator VIII.
A publicação deste Protocolo de Uso resulta de um longo trabalho, iniciado com as melhorias nos processos de aquisição e de distribuição de medicamentos pró-coagulantes pelo Ministério da Saúde, o que trouxe a perspectiva de ampliação das modalidades de tratamentos oferecidas até então. Assim como o Protocolo de Uso de Profilaxia Primária, o Protocolo de Imunotolerância também foi implantado preliminarmente em toda Hemorrede Nacional em 06 de outubro de 2011, por meio do Ofício Circular nº 076/2011/ CGSH/DAE/SAS/MS.
Neste período de experiência no manejo clínico, desde sua implantação até junho de 2014, 146 pacientes foram incluídos nesta modalidade de tratamento. Dessa forma, por entender a importância deste tratamento aos pacientes com hemofilia A e inibidor, o Ministério da Saúde solicitou à Comissão de Assessoramento Técnico às Coagulopatias (CAT-Coagulopatias), revisão da versão anterior do Protocolo de Imunotolerância, o que resultou no presente Protocolo.
Com o texto atualizado, oficializa-se o Protocolo de Uso de Indução de Imunotolerância para Pacientes com Hemofilia A e Inibidor, por meio da Portaria nº 478 de 16 de junho de 2014, publicada no Diário Oficial da União nº 114 em 17 de junho de 2014, para orientação e utilização dos gestores da hemorrede, da equipe multiprofissional, dos usuários e dos familiares envolvidos com a assistência em coagulopatias.
Valoriza-se neste momento que esta publicação é resultado do trabalho de muitos profissionais, direta ou indiretamente envolvidos, tanto os que buscaram melhorias nos processos de aquisição e de distribuição de pró-coagulantes na gestão federal, quanto os profissionais que assistiram o paciente no tratamento da imunotolerância, bem como os gestores estaduais da hemorrede, os tratadores da equipe multiprofissional, os representantes da sociedade civil organizada, e, em especial, os membros da CAT-Coagulopatias que atualizaram o texto do referido Protocolo.