A vacinação na gravidez é de suma importância para a saúde da mãe e do bebê.
O recente surto de febre amarela no estado de Minas Gerais fez com que as mulheres que estão grávidas nesse cenário sejam alertadas sobre os fatores de riscos. A doença, assim como o zika vírus pode ser transmitida pela picada do mosquito, porém não está relacionada com possíveis problemas na formação do feto.
Tomar ou não a vacina contra a febre amarela durante a gestação é uma escolha que deve ser avaliada junto ao médico obstetra, sobretudo as gestantes que moram nas regiões mais afetadas. Uma medida preventiva no caso das gestantes é evitar viagens e passeios para as regiões endêmicas, nesse caso não haverá necessidade de vacinação.
A vacina preventiva é composta por um vírus vivo, o que pode causar reação e mal-estar. Mulheres que moram nas regiões afetadas ou que precisam viajar com urgência para esses locais devem consultar o médico para avaliar os riscos e benefícios da imunização no período.
A febre amarela é uma doença considerada grave, sendo que 20% das pessoas apresentam sintomas severos, como febre alta, sangramentos, icterícia, podendo até mesmo levar ao óbito. Leia também: Surto de febre amarela cresce e já passa de cem casos no país.
A vacinação na gravidez é de suma importância para a saúde da mãe e do bebê. O portal especialista em saúde infantil e maternidade, Trocando Fraldas (aqui), explica que as vacinas fundamentais no período gestacional possuem anticorpos inativos (mortos) e não oferecem riscos para saúde da mãe e do bebê. Todavia, a vacina contra a febre amarela tem a presença de vírus vivos, o que merece cautela, avaliação do médico obstetra e também do infectologista.
A imunização produzida pelo Bio-Manguinhos/Fiocruz é distribuída gratuitamente nos postos de saúde durante todo o ano. A proteção deve ser tomada até dez dias antes da viagem para locais endêmicos. Alguns efeitos colaterais são comuns, como: febre, dor muscular e dor de cabeça. É importante salientar que a imunidade da vacina contra febre amarela dura até dez anos, sendo necessária uma nova dosagem após esse período.