Intervenções de Enfermagem na Prevenção de Extubação não Programada em Recém-nascidos: Bundle e Boas Práticas

30 de abril de 2020 por Joyce GomesImprimir Imprimir

Identifica o conhecimento da equipe de Enfermagem acerca da extubação não programada em recém-nascidos.


A Extubação Não Programada (ENP) é entendida como um evento desprovido de aviso, em que o evento não está preparado para acontecer, o que pode ocasionar consequências evitáveis como: lesões na traqueia e no trato respiratório, o que favorecer ao recém-nascido (RN) complicações como infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS).

Extubação não Programada

Dentre as principais consequências ao RN internado em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) advinda da Extubação Não Programada tem-se: a necessidade de reintubação, com aumento do tempo de exposição à ventilação mecânica, com prolongamento do tempo de internação hospitalar; aumento do risco de hipoxemia, atelectasia, pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV), lesão traqueal, instabilidade hemodinâmica, parada cardíaca e por vezes levar ao óbito.

Prevenção de extubação não programada em recém-nascidos

A fim de minimizar tais consequências destaca-se a realização do Processo de Enfermagem (PE). Como método a ser seguido para o alcance da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Em especial, as etapas de planejamento e implementação. As quais compreendem o momento de propor metas e resultados esperados. Bem como intervenções frente a condição clínica do RN em uso de cânula orotraqueal e sob ventilação mecânica.

Diante de tais aspectos, as intervenções de Enfermagem são consideradas de grande valia para o favorecimento do bem-estar físico e psicológico. Com prevenção de complicações e condições associadas e incentivo à alta precoce do recém-nascidos em intubação orotraqueal sob VM. Destaca-se, para isso, os recém-nascidos que estiverem com Diagnóstico de Enfermagem intitulados: Troca de gases prejudicada; Padrão respiratório ineficaz; Ventilação espontânea prejudicada e Risco de Infecção. O que possibilita um julgamento clínico rigoroso do enfermeiro. Para a prestação de intervenções específicas e qualificados frente à monitorização dos parâmetros ventilatórios, condições hemodinâmicas, cuidados com a integridade da pele, remoção de secreções e higiene bucal do RN.

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