Descreve uma experiência participativa com portadores de câncer em tratamento ambulatorial num hospital-escola do Rio de Janeiro.
Este trabalho descreve uma experiência participativa com portadores de câncer em tratamento ambulatorial num hospital-escola do Rio de Janeiro. Teve por propósito mobilizar os clientes para o autocuidado e analisar a trajetória dessa mobilização.
As concepções teóricas do autocuidado em Enfermagem e de metodologia de estudo de caso, associada à de pesquisa participante foram escolhidas; no primeiro caso, para servir de suporte teórico principal e, no segundo, com intenção de se realizar uma análise predominantemente qualitativa.
Concluiu-se que a metodologia utilizada é viável e age positivamente na conscientização crítica para o autocuidado. Entretanto, a abordagem ilusiva artificiosa de omissão com que vêm sendo tratadas as pessoas acometidas de câncer representa uma questão impeditiva relevante para que a participação de clientes no processo de autocuidado em saúde possa se efetivar.