Eutanásia em Paciente Terminal: Concepções de Médicos e Enfermeiros Intensivistas

3 de dezembro de 2015 por filipesoaresImprimir Imprimir


Para falar de vida e morte, é necessário fazer algumas abordagens sobre o significado de vida e morte. O surgimento da vida é afirmado por alguns a partir da fecundação; outros acreditam que a nidação (fixação do ovo no útero) e a cerebralização (formação do córtex cerebral) são o momento em que a vida se inicia; já alguns se firmam na tese de que não há um momento exato, seria uma construção, ou seja, um processo; ainda há aqueles que compreendem a aceitação do indivíduo na sociedade como o ponto inicial da vida. Com relação ao profissional de enfermagem, a teoria defendida é a concepcionista, que respeita a vida desde a fecundação até a morte.

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Decisão que põe fim à vida

O momento de estabelecer a presença da morte é discutível por várias correntes. É mais difícil do que defini-la, pois, assim como a vida, não possui definitivas conclusões a respeito. Anteriormente, a morte era definida quando ocorria a parada cardíaca, mas, com os transplantes cardíacos, houve uma mudança na norma de estabelecimento da morte, e essa passou a ser definida a partir da cessação da atividade cerebral.

Alguns significados quanto à prática que põe fim à vida são analisados durante o passar do tempo até os dias atuais. A eutanásia adquire um significado de pôr fim à vida de pessoas que estejam com enfermidade, sem que haja para elas condições de exercer a vida de forma humana; não se tratam de pessoas sadias, mas que se encontram em uma situação de deficiência no que diz respeito à saúde e, consequentemente, à vida, uma vez que essas estão interligadas.

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