Endometriose: do Diagnóstico ao Tratamento

26 de maio de 2020 por filipesoaresImprimir Imprimir

Apresenta informações sobre Sintomas, Diagnóstico, Tratamento, Custos, Etiopatogenia, Fatores associados à Endometriose e Papel da Enfermagem, Saúde da Mulher e Endometriose. 


A Endometriose é uma condição ginecológica crônica, dependente de estrógeno, caracterizada pela presença de tecido endometrial em sítios extra-uterino. Sua prevalência varia de 5 a 15% nas mulheres no período reprodutivo e em torno de 3% na pós-menopausa. Esta revisão narrativa tem por finalidade abordar aspectos gerais dessa doença, com enfoque nos Sintomas. Diagnóstico. Tratamento. Custos. Etiopatogenia. Fatores associados à endometriose e Papel da Enfermagem, Saúde da Mulher e Endometriose.

Endometriose: do Diagnóstico ao Tratamento

Endometriose: do Diagnóstico ao Tratamento.

Endometriose: desafios

Um dos desafios a ser superado se refere à redução no tempo de diagnóstico da endometriose. Um estudo brasileiro mostrou que o tempo gasto desde o início dos sintomas até o diagnóstico foi, em média, 4 anos para as mulheres com infertilidade e 7,4 anos para aquelas com dor pélvica. Uma outra pesquisa foi conduzida com a finalidade de conhecer as práticas dos ginecologistas brasileiros em relação ao diagnóstico da endometriose. Os resultados mostraram que o tempo gasto até a indicação de um procedimento diagnóstico foi menor para médicos que participaram de congressos e aulas sobre endoscopia ginecológica e endometriose, evidenciando assim que, ginecologistas mais informados suspeitam da doença mais precocemente.

A endometriose é uma doença multifatorial e complexa. Os principais sintomas que afligem as mulheres com endometriose incluem a dor e a infertilidade, pois estas exercem um impacto direto na vida conjugal, social, profissional e capacidade reprodutiva das mulheres afetadas. Essa doença crônica tem um efeito considerável na vida da paciente e traz um impacto econômico para a sociedade, em virtude do atraso no diagnóstico, infertilidade, alta prevalência de ansiedade/depressão, quadros frequentes de dor que pode levar a várias internações, necessidade de tratamentos clínicos e/ou cirúrgicos, risco de recorrência da doença, redução na qualidade de vida, função sexual e produtividade no trabalho.

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