Constrói conhecimento em diferentes níveis de atenção à saúde.
A Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo – EEUSP, alinhada a essa compreensão, propôs-se a atender à solicitação da Escola de Enfermagem da Pontifícia Universidad Católica de Chile – EEPUC e responsabilizar-se pela formação, no âmbito do doutorado, de enfermeiras chilenas. Dessa iniciativa resultou a proposta do Programa de Doutorado Interinstitucional – DINTER Internacional EEUSP/PUC-Chile.
A proposta pioneira no Brasil e na USP induziu a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES) a propor o Edital 013/2011 sobre o DINTER Internacional. O DINTER Internacional EEUSP/EEPUC-Chile foi iniciado na EEUSP, no ano de 2012, com objetivos de construir conhecimento em diferentes níveis de atenção à saúde a partir de estudos sistemáticos e investigações cientificas, formar recursos humanos capazes de detectar problemas e proporcionar soluções cientificamente embasadas, formar massa crítica de profissionais criativos e inovadores e criar ambiente de internacionalização que favoreça a investigação multicêntrica, colaborativa e em rede.
O DINTER Internacional EEUSP/EEPUC-Chile. Foi coordenado pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem na Saúde do Adulto da Escola de Enfermagem da USP (PROESA). E contou com a participação de três programas do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGE). E Programa de Pós-Graduação em Gerenciamento de Enfermagem (PPGEn). Portanto a proposta envolveu a cooperação de docentes e disciplinas da saúde do adulto, saúde da mulher, saúde coletiva e do gerenciamento em enfermagem.
A comunicação, pela diferença de idioma, cultura e distância exigiu organização, versatilidade, tolerância e persistência nas ações por parte de docentes, discentes e funcionários administrativos. Portanto as alunas submeteram-se a testes de proficiência em português e inglês. As atividades acadêmicas realizaram-se no Brasil e no Chile, e as teses foram redigidas em espanhol. O Programa seguiu todas a normas da Pós-Graduação da USP, visando manter a qualidade da formação.
O DINTER Internacional não contou com apoio financeiro da CAPES, e os custos do projeto foram de responsabilidade exclusiva da Instituição de Ensino Superior (IES) estrangeira e das alunas. Assim docentes, orientadores e funcionários da USP e da EEPUC não foram remunerados especificamente para essa atividade. No entanto, a USP ofereceu toda a infraestrutura física e material e o recurso humano necessário para as atividades no Brasil.