Diretrizes Brasileiras Para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero

13 de maio de 2020 por filipesoaresImprimir Imprimir

Estabelece um processo baseado em evidências para definir recomendações que incorporem as necessidades dos diversos segmentos da sociedade e sejam amplamente aceitas, factíveis e utilizadas pelas unidades e profissionais de saúde.


O Programa de Controle do Câncer do Colo do Útero é resultado da evolução de iniciativas que começaram a ser organizadas e consolidadas a partir do Programa de Saúde Materno-Infantil (1977) e que, a partir da década de 1990, expandiu-se consideravelmente. Atualmente, cerca de 12 milhões de exames citopatológicos são realizados anualmente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero

Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero.

Uma das necessidades de um programa organizado com esse objetivo é utilizar recomendações padronizadas para condutas clínicas para o cuidado adequado às mulheres identificadas como possíveis portadoras de lesões precursoras ou invasivas.

As recomendações brasileiras, contidas na Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais e Condutas Preconizadas, foram construídas a partir de reuniões de consenso, envolvendo diversos segmentos da sociedade científica, entre 2001 e 2006, e foram submetidas à consulta pública antes de sua divulgação.

Desde sua publicação, vem sendo de enorme valia para os serviços de atenção primária e secundária. Todavia, toda recomendação deve ser revista periodicamente e atualizada à luz das novas evidências científicas publicadas desde sua implementação.

Câncer do colo do útero

O desafio para essa revisão e atualização foi estabelecer um processo baseado em evidências e suficientemente amplo para, na perspectiva do SUS, definir recomendações que incorporem as necessidades dos diversos segmentos da sociedade e sejam amplamente aceitas, factíveis e utilizadas pelas unidades e profissionais de saúde.

As Diretrizes são elaboradas com o intuito de melhorar a qualidade do cuidado, a adequação do atendimento, o custo-efetividade e para servir como ferramentas educacionais. Trata das Diretrizes do rastreamento, referindo-se a diagnósticos citopalógicos conforme a Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais.

Disponibiliza recomendações padronizadas para condutas clínicas no cuidado adequado às mulheres identificadas como possíveis portadoras de lesões precursoras ou invasivas. Pretende contribuir de forma significativa para as boas práticas clínicas no país. Destacando a iniciativa de 2011 como o Ano da Priorização do Controle do Câncer do Colo do Útero.

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