Diretrizes Para o Cuidado das Pessoas Com Doenças Crônicas Nas Redes de Atenção à Saúde e Nas Linhas de Cuidado Prioritárias

25 de maio de 2020 por filipesoaresImprimir Imprimir

Estabelece diretrizes e alinha ações e serviços já existentes no cotidiano das equipes de saúde e das gestões para subsidiar a organização da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas.


Este documento visa estabelecer as diretrizes para o cuidado às pessoas com doenças crônicas na Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas, assim como a subsidiar a organização dessa rede e a definir conceitos importantes para a organização.

Documento de Diretrizes Para o Cuidado das Pessoas Com Doenças Crônicas Nas Redes de Atenção à Saúde e Nas Linhas de Cuidado Prioritárias

Documento de Diretrizes Para o Cuidado das Pessoas Com Doenças Crônicas Nas Redes de Atenção à Saúde e Nas Linhas de Cuidado Prioritárias.

O que são doenças crônicas

As doenças crônicas compõem o conjunto de condições crônicas. Em geral, estão relacionadas a causas múltiplas, são caracterizadas por início gradual, de prognóstico usualmente incerto, com longa ou indefinida duração. Apresentam curso clínico que muda ao longo do tempo, com possíveis períodos de agudização, podendo gerar incapacidades. Requerem intervenções com o uso de tecnologias leves, leve-duras e duras, associadas a mudanças de estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo que nem sempre leva à cura.

Problema de saúde pública

As doenças crônicas constituem problema de saúde de grande magnitude, correspondendo a 72% das causas de mortes. Hoje, são responsáveis por 60% de todo o ônus decorrente de doenças no mundo. No ano 2020, serão responsáveis por 80% da carga de doença dos países em desenvolvimento. Atualmente, nesses países, a aderência aos tratamentos chega a ser apenas de 20% (OMS).

Além da mortalidade, as doenças crônicas apresentam forte carga de morbidades relacionadas. Elas são responsáveis por grande número de internações, bem como estão entre as principais causas de amputações e de perdas de mobilidade e de outras funções neurológicas. Envolvem também perda significativa da qualidade de vida, que se aprofunda à medida que a doença se agrava.

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