Dificuldades No Atendimento Às Urgências e Emergências Psiquiátricas No Serviço De Atendimento Móvel De Urgência

12 de fevereiro de 2019 por filipesoaresImprimir Imprimir


Nos primórdios da Enfermagem psiquiátrica. O modelo de tratamento utilizado com os usuários em sofrimento psíquico era realizado em instituições asilares. Como resultado o cuidar nesses locais se baseava na sujeição dos internos. Predominando o confinamento e contando com relatos de maus-tratos e um atendimento desumano. As práticas desenvolvidas pelos profissionais da saúde e enfermagem constituíam-se na vigilância constante do sujeito em sofrimento psíquico.

DIFICULDADES NO ATENDIMENTO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS NO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA

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Emergências Psiquiátricas

A Reforma Psiquiátrica no Brasil. No final da década de 70 e início da década de 80. Aconteceu em decorrência da crise do modelo hospitalar, regido por métodos pragmáticos. Restringia o doente mental do convívio devido a família e a sociedade e impossibilitando-o de exercer sua cidadania. O hospital psiquiátrico neste contexto enquanto arcaico era a única alternativa de tratamento, o qual facilitava a cronicidade e exclusão dos doentes mentais. Os esforços movidos pela sociedade, familiares e profissionais da saúde, possibilitaram a mudança da forma de cuidar, de tratar e conviver com a problemática da loucura.

O Ministério da Saúde considera que a rede de saúde mental deve ser constituída por vários serviços assistenciais de acordo com os critérios populacionais e as demandas do município. Esta rede pode contar com ações de saúde mental na atenção básica, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), leitos em hospitais gerais, ambulatórios dentre outros.

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