Dado que as políticas de supressão podem precisar ser mantidas por muitos meses, pode-se combinar ativar suas estratégias quando a incidência semanal de casos e de pacientes em leitos de UTI excede certo limiar.
O impacto global do COVID-19 é a mais grave ameaça à saúde pública observada em um vírus respiratório desde a pandemia de influenza H1N1 de 1918-1919.
Mitigação – objetivo reduzir a velocidade da propagação, diminuindo o pico de demanda de serviços de saúde e protegendo aqueles com maior risco de doença grave contra infecções.
Combina isolamento domiciliar de casos suspeitos, quarentena domiciliar de pessoas que moram na mesma casa de casos suspeitos e distanciamento social de idosos e outras pessoas com maior risco de doença grave.
Potencial de reduzir o pico da demanda de assistência médica em 2/3 e mortes pela metade. No entanto, ainda resultaria em centenas de milhares de mortes e sistemas de saúde (principalmente UTIs) sendo sobrecarregados muitas vezes.
Supressão – objetivo reverter o crescimento da epidemia, reduzindo o número reprodução para níveis baixos (R abaixo de 1), reduzindo o número de casos e mantendo essa situação indefinidamente, pelo menos intermitentemente, até que uma vacina esteja disponível, o que pode representar pelo menos 12 a 18 meses e considerando que não há garantia de que as vacinas iniciais tenham alta eficácia.
Combina distanciamento social de toda a população, isolamento de casos em casa e quarentena dos membros de sua família. Pode ser necessário suplementar o fechamento de escolas e universidades.
A transmissão voltará a crescer rapidamente se as intervenções forem relaxadas.
Dado que as políticas de supressão podem precisar ser mantidas por muitos meses. Pode-se combinar ativar suas estratégias (que inclui além das medidas de mitigação, o fechamento de diversas atividades. Entre estas escolas e universidades) quando a incidência semanal de casos e de pacientes em leitos de UTI excede certo limiar. E desativar quando os indicadores estiverem abaixo de certo limiar.