Condições de Trabalho, Adoecimento e Enfrentamento da Enfermagem na Pandemia de Covid-19

19 de junho de 2023 por filipesoaresImprimir Imprimir

Descreve as condições de trabalho, adoecimento e o enfrentamento da Enfermagem na pandemia de COVID-19 em uma capital brasileira.


No Brasil, o primeiro caso confirmado de COVID-19 foi em fevereiro de 2020. No entanto, a doença se alastrou rapidamente após a confirmação do primeiro caso, pela disseminação do vírus em diferentes regiões do país.

Atuação da Equipe de Cuidados Paliativos Frente a Pacientes Com a Covid-19

Foto: Internet.

A transmissão do vírus ocorre de uma pessoa infectada para outra, por meio do contato próximo com gotículas de saliva, pelo espirro, tosse e secreção nasal, possuindo um período de incubação que pode variar de 2 a 14 dias. Diante disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou uma série de medidas para o controle da transmissão do vírus, destacando-se a higienização das mãos e o distanciamento social.
Sabe-se, ainda, que grande parte dos casos de COVID-19 apresentados são leves ou moderados, com manifestações assintomáticas ou oligossintomáticas. No entanto, estudos sugerem que até 20% das pessoas infectadas precisam de hospitalização e, dessas, até 25% necessitam de assistência e cuidados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Contudo, essas taxas podem variar de acordo com as diferenças culturais e as características regionais.

Enfermagem na Pandemia de Covid-19

Nesse sentido, diferentes profissionais de saúde atuam na linha de frente da assistência às pessoas que precisam de cuidados decorrentes das complicações da COVID-19, entre eles os da categoria de enfermagem. Sendo evidenciado um elevado risco de adoecimento desses profissionais, pela sobrecarga e estresse físico e psíquico.
Considerando que os profissionais de enfermagem estão em constante assistência aos pacientes em internação hospitalar pelo coronavírus, eles tornam-se, também, um dos públicos mais vulneráveis à infecção pela COVID-19. Essa vulnerabilidade pode aumentar em decorrência de diversos fatores, como, por exemplo, a duração da jornada de trabalho, a exposição à carga viral (quantidade de pacientes que atende), o uso incorreto ou ausência de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), precarização ou falta de higienização das mãos e outros aspectos de segurança e saúde relacionadas ao ambiente de trabalho.
Este estudo justifica-se pela necessidade de conhecer as condições de trabalho em que os profissionais de enfermagem estão submetidos, o adoecimento desta categoria e as medidas de enfrentamento para as demandas oriundas da assistência em saúde durante a pandemia da COVID-19. Assim, tem-se como objetivo descrever as condições de trabalho e adoecimento da enfermagem no enfrentamento da pandemia de COVID-19 em uma capital brasileira.
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