25 de janeiro de 2021 por filipesoares
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Descreve as contribuições do internato de Enfermagem para a formação de competências do enfermeiro na atenção à gestante na Atenção Primária á Saúde.
O internato em enfermagem representa uma etapa importante durante a graduação, no qual possibilita o graduando relacionar a teoria oferecida na academia, com a prática do serviço, assim como, o crescimento pessoal e profissional, através da reflexão crítica sobre o processo de trabalho e as instituições de saúde durante as vivencias práticas.
Competências do Interno de Enfermagem na Atenção à Gestante. Foto: Divulgação
Nessa ótica, o internato em enfermagem implica no desenvolvimento de competências, o que contribui para a prática do futuro profissional, no que diz respeito atuar com resolutividade, eficácia e senso crítico frente os desafios impostos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Sendo assim, para a formação e construção do enfermeiro é necessário que as instituições de ensino busquem a compressão e a integração entre os elementos ensino-serviço-comunidade, com o intuito de preparar o profissional de enfermagem para o cuidado em saúde. Destarte, a inserção do acadêmico de enfermagem nos serviços de saúde, fomenta na solidificação entre esses elementos, por meio do reconhecimento das reais necessidades da população, e diante disso, correlacionar teoria e prática na solução das problemáticas existentes.
A Atenção Primária á Saúde (APS) se configura como um dos cenários de imersão dos internos de enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), que visa fornecer o cuidado integral, onde por meio da Estratégia Saúde da Família (ESF) desenvolve atividades de promoção da saúde, redução de riscos, manutenção de baixo risco, a detecção precoce e o rastreamento de doenças, bem como no tratamento e na reabilitação.
No que se refere o cuidado pré-natal na atenção básica, o mesmo envolve prevenção, promoção da saúde e tratamento dos problemas que ocorrem durante o período gestacional, com o objetivo de assegurar o desenvolvimento da gestação, tendo em vista um parto de um recém-nascido saudável, sem impacto na saúde do binômio mãe-filho.
No tocante os cuidados de enfermagem em face do pré-natal, o enfermeiro é respaldado pela Lei do Exercício Profissional, nº 7.498/86, para atuar no cuidado pré-natal de baixo risco, cabendo-lhe prestar cuidados de enfermagem humanizados a gestante, prescrever medicamentos estabelecidos pelos programas de saúde, e desenvolver atividades de educação em saúde de forma individual ou coletiva.
Dessa maneira, torna-se importante conhecer experiências exitosas da integração ensino-serviço-comunidade na APS, para a formação acadêmica e profissional, haja vista a qualificação do cuidado em saúde, e a transformação das práticas de saúde na atenção a gestante durante o cuidado pré-natal.
Assim, o estudo tem como objetivo descrever as contribuições do internato de enfermagem para a formação de competências do enfermeiro na atenção à gestante na APS.
