Caracterização Clínica e Epidemiológica da Mastite Puerperal em uma Maternidade de Referência

25 de junho de 2019 por filipesoaresImprimir Imprimir


O puerpério é um período marcado pelo recuo gradativo e fisiológico do corpo materno, necessitando de informações específicas, como os cuidados com a lactação. Recomenda-se o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida. Com a justificativa dos benefícios desta prática na saúde materno-infantil.

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Mastite Puerperal

A amamentação privilegia tanto o lactente quanto a mulher. Configurando-se como um fator protetor para o câncer de mama, cânceres ovarianos, fraturas ósseas por osteoporose. Além da involução uterina de forma mais rápida devido à liberação de ocitocina, o que diminui o risco de hemorragia uterina pós-parto. O aleitamento materno efetivo leva ainda a um maior espaçamento inter gestacional e colabora com o retorno do peso pré gestacional.

Nesse sentido, o leite materno é considerado o alimento ideal para o lactente. Pois é rico em gorduras, minerais, vitaminas, enzimas e imunoglobulinas. É imprescindível por promover o crescimento e desenvolvimento da criança.

A mastite puerperal destaca-se como uma das complicações mais frequentes durante a fase de lactação e é definida como um processo inflamatório das mamas. Podendo ser classificado como mastite não infecciosa e infecciosa. Na primeira, o acúmulo de leite nos dutos mamários é o responsável pela inflamação. Já na infecciosa, ocorre penetração de micro-organismos nas glândulas mamárias e posterior multiplicação destes. Dentre os sinais e sintomas, destaca-se mal-estar, calafrios, abscessos e febre, podendo, em casos mais graves, evoluir para uma septicemia.

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