Avaliação da Qualidade de Vida de Idosos Diabéticos Durante a Pandemia do Novo Coronavírus

24 de março de 2023 por filipesoaresImprimir Imprimir

Avalia a qualidade de vida de idosos com diabetes mellitus tipo 2 durante a Pandemia do novo coronavírus.


O aumento no número de idosos e da expectativa de vida da população provocam preocupação nas autoridades de saúde pública, uma vez que o processo de envelhecimento humano resulta na redução das funções orgânicas, declínio funcional, aumento da dependência e dos fatores de riscos para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).

Avaliação da Qualidade de Vida de Idosos Diabéticos Durante a Pandemia do Novo Coronavírus

Avaliação da Qualidade de Vida de Idosos Diabéticos Durante a Pandemia do Novo Coronavírus. Foto: Divulgação.

Nesse contexto, destaca-se a diabetes melittus (DM), sendo uma das doenças prevalentes e incuráveis, de origem endócrino-metabólica caracterizada pela insuficiência na secreção e na ação de insulina. Dentre as subclassificações do DM, destaca-se o diabetes mellitus tipo 2 (DM2), que é a disfunção do metabolismo da glicose mais encontrada na população, chegando a alcançar cerca de 90% do total dos casos de DM.
O indivíduo acometido com DM, na maioria, se caracteriza pelo pouco conhecimento e a atitude negativa frente ao cuidado com essa enfermidade, existindo ainda, os fatores associados aos agravos como: idade avançada, inatividade física e outras doenças necessitando de maiores cuidados à saúde.

Avaliação da Qualidade de Vida

Nesse sentido, a avaliação da qualidade de vida (QV) vem se tornando cada vez mais utilizada para medir o impacto geral de doenças na vida dos indivíduos especialmente da população idosa. Em relação aos determinantes de QV do paciente diabético continuam indefinidos. Entretanto, existe consenso: o DM impacta na QV. Estudos apontam que pacientes com DM têm nível de QV menor do que os pacientes sem esta enfermidade no entanto esses aspectos ainda não são claramente conhecidos. Sabe-se, contudo, que número enorme de variáveis (idade, complicações, nível social, fatores psicológicos, etnias, educação, conhecimento sobre a doença, tipo de assistência etc.) pode influenciar a QV em pacientes diabéticos.
Em 2019, a população mundial foi acometida pela doença do Novo Coronavírus (COVID-19) causada pelo vírus SARSCoV-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2) da família Coronaviridae, que apresenta sintomas de um resfriado comum, podendo evoluir para uma síndrome do desconforto respiratório agudo, sendo potencialmente fatal.
De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), até 29 de janeiro de 2021, foram confirmados 101.053.721casos de COVID-19 e 2.182.867 óbitos mundialmente. No Brasil foram confirmados 9.176.975 e 223.945 mortes. No estado do Pará são 329.486, destes, 7655 evoluíram à óbito. Em Belém foram confirmados 66408 casos de COVID-19 e 2599 óbitos na população geral e, especificamente, 51701 em idosos com idade igual ou superior a 60 anos e, destes 3,05% correspondem idosos com diabetes mellitus ficando atrás somente das doenças cardiovasculares (4,07%).
Tendo a população idosa como grupo de risco e as comorbidades que podem aumentar a gravidade e a letalidade pelo SARS-CoV-2 faz-se necessária pesquisas no âmbito da saúde pública que visem avaliar e conscientizar os idosos para adquirirem maior conhecimento e atitude frente a DM e a COVID-19.
Portanto, o estudo é relevante, pois contribui com as discussões acerca das políticas públicas ao idoso acometido com DM2 durante a Pandemia do COVID-19, colaborando com o fomento de estratégias para futuras pandemias e a efetividade da promoção da saúde direcionada a este nicho populacional.
Deste modo, o presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida de idosos com diabetes mellitus tipo 2 durante a Pandemia do novo coronavírus.
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