Avaliação de enfermagem do volume residual gástrico em pacientes críticos: uma revisão integrativa

27 de novembro de 2017 por filipesoaresImprimir Imprimir


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A desnutrição em pacientes hospitalizados vem sendo referenciada como comum no ambiente hospitalar, apesar dos avanços da terapia nutricional e metabólica nas últimas décadas, com prevalência variando entre 30% e 65% de acordo com diferentes estudos. Assim, a desnutrição deve ser prevenida e tratada, pois o estado nutricional inadequado aumenta o risco de complicações e está diretamente associado à piora do quadro clínico e ao aumento do tempo de internação hospitalar.
Em um estudo epidemiológico multicêntrico no qual foi analisado o estado nutricional e a prevalência de desnutrição em pacientes hospitalizados, evidenciou-se 48% de desnutrição sendo 12,6% desnutrição grave. Durante a internação, a desnutrição chegou a atingir 61% quando esta se prolongou por mais de 15 dias. Demonstrou-se ainda que à medida que o período de internação prolonga-se, aumentam os riscos para a desnutrição.

Volume residual gástrico

O Volume Residual Gástrico (VRG) pode ser definido como a quantidade de massa alimentar que permanece no estômago após a alimentação por infusão contínua. Em pacientes graves o retardo do esvaziamento gástrico ocorre com frequência e a mensuração deste tem sido utilizada para avaliar a tolerância à nutrição enteral e alertar para o risco de regurgitação e aspiração.
O objetivo deste estudo consiste em identificar nas bases de dados da literatura científica as recomendações sobre a verificação do volume residual gástrico pela enfermagem em pacientes críticos.
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