Problematiza e reflete com as enfermeiras de uma Unidade de Internação Obstétrica, a assistência de Enfermagem que tem sido prestada à mulheres que internam por complicações de aborto provocado.
O presente trabalho decorre da percepção do modo discriminatório e possivelmente descomprometido, pelo qual as mulheres que internam por aborto provocado são atendidas pela equipe de Enfermagem de uma Unidade de Internação Obstétrica (UIO).
A partir de Paulo Freire, utilizou-se, como caminho metodológico, um círculo de Refelxão-Ação com enfermeiras que atuam nesta unidade.
Das discussões emergiu-se a seguinte temática:
1. visão das enfermeiras ao aborto como um ato banal;
2. Sua percepção da dificuldade em assistir mulheres que provocam aborto;
3. A cliente como objeto ou sujeito de nossas ações;
4. Refletindo acerva de mudanças na assistência à mulher que provoca aborto – sentimentos das enfermeiras.
O trabalho iniciado possibilitou a reflexão da equipe de Enfermagem como um todo sobre a assistência prestada às mulheres que internam por aborto provocado, além da tentativa de implementação de um modelo de processo de Enfermagem, adaptado a partir de Traveibee.