Vivência Com a Doença Crônica na Infância: Percepção da Família

5 de setembro de 2022 por filipesoares Imprimir

Compreende a vivência da família no cuidado de crianças com doença crônica e as interfaces com a rede de atenção à saúde.

A condição crônica na vida da criança cria um impacto na atenção à saúde e no cotidiano familiar, diante da frequência de internações por longos períodos devido às complicações, necessidade de cuidados especializados, além de reabilitação, ocasionando um afastamento do seu meio social e da família.

Vivência Com a Doença Crônica na Infância: Percepção da Família. Foto: Divulgação.

O familiar responsável é fundamental para acompanhar a evolução clínica da criança, visto que passa a conviver em âmbito hospitalar assumindo um papel importante no manuseio do cuidado pela troca de conhecimentos com profissionais da saúde tendo novas referências para promoção do cuidar.

Conviver com essas crianças leva a percepção da necessidade de atenção e planejamento desses cuidados, além de enfrentar os desafios de acesso aos serviços de saúde e reabilitação que são indispensáveis para o cuidado eficaz. Por isso, a Política Nacional de Humanização considera essencial a construção de redes de atenção à saúde como também a singularidade de cada família para a construção do tratamento para que através do acolhimento e escuta qualificada a equipe possa oferecer uma assistência humanizada.

Em vista dos agravos emocionais, sociais e financeiros, as doenças crônicas são prioridade nas políticas públicas de saúde do país pelos transtornos gerados não só a criança, mas também a família, desde a efetivação do diagnóstico até o tratamento e controle da enfermidade.

Diante do exposto, este estudo tem como objetivo compreender a vivência de familiares com o cuidado de crianças diante da doença crônica e a rede de atenção à saúde e as comoções dos parentes com a convivência de pacientes portadores de doença crônica na infância e adolescência.