Trabalho De Enfermagem e Precarização: Uma Revisão Integrativa

22 de fevereiro de 2019 por filipesoaresImprimir Imprimir


A precarização é definida como um processo decorrente da evolução do capitalismo, que tem por premissa atender os pressupostos da acumulação flexível do capital, ou seja, promover a redução do custo da força de trabalho e maximizar a eficácia da produção, com vistas a maior obtenção de lucro, tendo como consequências: o crescimento do desemprego, a perda de diretos sociais e trabalhistas e a pauperização.

No Brasil, a precarização destaca-se a partir da década de 90, por meio do processo de reestruturação produtiva, como parte da agenda neoliberal estabelecida pelos países centrais e imposta aos países em desenvolvimento.

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A Precarização na Enfermagem

No Brasil, 1.990.202 de trabalhadores de Enfermagem foram afetados pela reestruturação do trabalho, que promoveu sobretudo a precarização das relações e condições de trabalho, acarretando na multiplicidade de vínculos, baixos salários, o comprometimento dos diretos trabalhistas, a sujeição às condições indignas de trabalho, impactando consequentemente no processo de trabalho e na qualidade dos serviços prestados.

Os profissionais de enfermagem, convivem rotineiramente com a insegurança relacionada a perda do emprego e a ausência de seguridade social. Ao propósito de contribuir para aceitação da exploração e submissão a condições indignas de trabalho, repercutindo em suas atividades profissionais. Considerando que os trabalhadores de Enfermagem estão mais vulneráveis aos efeitos da precarização.

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