Identifica as evidências científicas acerca das tecnologias educacionais na promoção da saúde do idoso.
A população mundial tem envelhecido em um ritmo acelerado e o Brasil não é exceção. A expectativa de vida da população está aumentando, as taxas de natalidade diminuindo e o país está se transformando em uma sociedade envelhecida.
O envelhecimento populacional representa um grande desafio tanto para a sociedade como para os órgãos governamentais. Isso tem sido foco de estudos na Gerontologia e nas Ciências Humanas e Sociais.
De acordo com as diretrizes da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, Lei 2.528, não se fica velho aos 60 anos. O envelhecimento é um processo natural que ocorre ao longo de toda a experiência de vida do ser humano, por meio de escolhas e de circunstâncias. A referida Política considera, também, que se deve envelhecer com saúde, de forma ativa, livre de qualquer tipo de dependência funcional e isso exige promoção da saúde em todas as idades.
Nesse âmbito, cabe à educação em saúde promover hábitos de vida saudáveis ao articular saberes técnicos e populares e mobilizar recursos individuais e coletivos. O trabalho coletivo incita a elaboração de programas educacionais para a promoção da saúde voltados à população idosa.
Um dos principais dispositivos para promover o cuidado da saúde é a educação em saúde, com um caráter mais ampliado, que auxilia não somente na prevenção de doenças, mas também, no desenvolvimento da responsabilidade individual, sendo bastante utilizada para a transformação de práticas e comportamentos individuais, além do desenvolvimento da autonomia e da qualidade de vida do indivíduo.
Nesse contexto, as tecnologias educativas mostram-se efetivas para promover a saúde, pois aperfeiçoam o conhecimento e o enfrentamento do paciente, tornando-o capaz de entender como as próprias ações influenciam a sua condição de saúde.
Do exposto, o estudo tem como objetivo identificar as evidências científicas acerca das tecnologias educacionais na promoção da saúde do idoso.