As doenças cardiovasculares respondem por aproximadamente um terço dos 920 mil óbitos registrados no Brasil em 1998. ASSAD 1985, NICOLAU e STEFANINI 2002.
A enfermagem em sua trajetória é presença marcante e fundamental no cuidado do paciente infartado. Uma vez que este necessita de vigilância contínua no leito, nas primeiras horas do IAM (Infarto agudo do miocárdio). Na maioria das vezes é a enfermeira que chega antes do médico frente a uma complicação, onde ao usar sua competência e desenvoltura garante a sobrevida do paciente.
As afecções cardiovasculares apresentam-se atualmente em nosso país como algo emergente. Visto que nas ultimas décadas houve um crescente aumento nas taxas de morbidade, principalmente no âmbito das doenças arteriais coronárias ficando em destaque o infarto agudo do miocárdio estando este intrinsecamente ligado a hipertensão arterial.
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Nos países ocidentais desenvolvidos as doenças cardiovasculares constituíram a maior de todas as endemias do século XX. Em alguns países emergentes este mesmo comportamento vem se fazendo presente. No Brasil, há quatro décadas, as doenças cardiovasculares ocupam o primeiro lugar entre todas as causas de morte.
A mortalidade por doença arterial coronária predomina na maior parte dos países do ocidente, dentre os quais estão inseridos os latino-americanos, exceto o Brasil onde as doenças cerebrovasculares estão em primeiro lugar. Ocupando o segundo lugar as doenças coronárias.
Com este trabalho se pode concluir que as doenças cardiovasculares configuram-se como um sério problema de saúde publica e que na nossa região encontram-se números bastante expressivos de caso principalmente. Concluímos também que o trabalho da enfermagem vem crescendo muito no ramo da cardiologia desde o advento das unidades coronarianas em meados de 1960 até os dias atuais trabalhando com a competência do fazer ligada ao saber.