Caracterização Clínica e Epidemiológica de Pacientes Atendidos Por um Programa Público de Atenção Domiciliar

15 de maio de 2020 por Joyce GomesImprimir Imprimir

Enfatiza que Atenção Domiciliar preza por valores como a convivência familiar, afeto, reintegração do usuário ao núcleo familiar e de apoio.


Nas últimas décadas, o Brasil vem passando por uma série de mudanças como o envelhecimento populacional, a transição epidemiológica e a crise do modelo de atenção à saúde. Assim diante desta realidade, foi necessário buscar alternativas efetivas para atender às necessidades de saúde da população.

Programa público de atenção domiciliar

Assim, desenvolveu-se no país diferentes estratégias de cuidado em saúde com destaque para aquelas com atividades próximas ao domicílio do paciente, como a Estratégia de Saúde da Família, os serviços de Atenção Domiciliar (AD). Propostas de cuidados paliativos domiciliares, entre outros.

Programa público de atenção domiciliar

O termo “assistência domiciliar” vem do inglês home care e é definido como cuidado no lar. Compreende um conjunto de procedimentos hospitalares passíveis de serem desenvolvidos no domicílio do paciente. No Brasil, a Política Nacional de Atenção Domiciliar (PNAD) foi instituída pela Portaria n° 2.029 de 24 de agosto de 2011. E regulamenta a atenção domiciliar por meio do Programa Melhor em Casa (PMC), sendo regida atualmente pela Portaria nº 825 de 2016. A AD é coordenada pelos Serviços de Atenção Domiciliar (SAD) e inclui-se na Rede de Atenção à Saúde (RAS) do Sistema Único de Saúde (SUS). Apropriando dos princípios e diretrizes do SUS. Bem como devem ser observados na organização da SAD a universalidade, equidade, a integralidade, a resolubilidade e a ampliação do acesso, associados ao acolhimento e à humanização.

A AD é caracterizada por desenvolver ações de promoção à saúde, prevenção, tratamento de doenças, paliação e reabilitação das condições de saúde assistidas em domicílio. Essa modalidade assistencial é indicada a pacientes em situação de restrição ao leito ou ao lar. Bem como, para atender às necessidades de pessoas dependentes ou com doenças crônicas. Na AD, destacam-se entre as condições de indicação, as síndromes demenciais e de fragilidade, acidente cerebrovascular, doenças cardiocirculatórias, respiratórias e osteomusculares, sequelados de acidentes automobilísticos e violência.

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