Os rituais que cercam o parto e o nascimento modificaram-se ao longo do tempo. Enquanto antes a mulher paria em seus domicílios com o auxílio de entes queridos ou outras mulheres. Posteriormente, com os altos índices de mortalidade materno-infantil, surgiu a necessidade da institucionalização e medicalização do parto. Havendo assim, a transferência do protagonismo da mulher para equipe médica e auxiliares.
Assim sendo, o presente estudo teve como objetivo avaliar a assistência prestada pelas enfermeiras obstetras no processo de parturição através da percepção das mulheres.
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Participaram da pesquisa 28 puérperas que foram assistidas por enfermeiras obstetras durante o trabalho de parto e parto realizados em Maternidade localizada no bairro de Afogados da rede municipal de saúde da cidade do Recife-PE, no período de outubro a novembro de 2016, sendo o número de participantes definidos a partir da saturação do discurso.
O estudo mostra que 6 consultas pré-natais foi a média obtida. Tal consulta, apresenta um papel importantíssimo dentro da condição de empoderamento da mulher quando se trata de obtenção de informações cruciais para esta ter domínio pleno do seu próprio corpo, entendendo todo o processo da gestação ao parto. Há ainda a necessidade de estímulos maiores de troca de saberes, com práticas sempre baseadas nas histórias de vida, suas individualidades e evidências científicas.