Marcas Do Passado: Memórias e Sentimentos De Ex Portadores de Hanseníase Residentes Em Um Antigo “Leprosário”

20 de fevereiro de 2019 por filipesoaresImprimir Imprimir


A hanseníase é uma doença milenar, que se tornou um grave problema da saúde pública. Embora inúmeros esforços da Organização Mundial de Saúde (OMS) enfatizem a necessidade de intervenções estratégicas para controlar a hanseníase e evitar incapacidades, o numero de novos casos indica um crescimento continuo da doença em alguns países do mundo.

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Memórias e sentimentos de ex portadores de hanseníase

No ano de 2015 foi registrado mundialmente cerca de 200.000 novos casos. A Índia é o pais que registra o maior crescimento da doença. Foram detectados em 2015 cerca de 127.326 novos casos. Pelo contrário no Brasil, experimentamos um declínio no numero de casos, passando de 44.436 em 2006 para 26.365 em 2015.

Vista comumente com um castigo de Deus e marcada pelo forte preconceito, a doença gerou grandes estigmas sociais a pessoas acometidas pela doença. A exclusão social se soma com ás dificuldades no enfrentamento da endemia, como marca da lepra, nome do passado que carrega o estigma.

No Brasil, o isolamento compulsório nos chamados “leprosários” implementados pelo governos, como medida de controle, reflete a forte estigmatização da doença justificada pelo principio que isolar o doente manteria a sociedade sadia.

Nesse sentido, o estudo tem como objetivo descrever as principais memórias e sentimentos de “ex-portadores” de hanseníase. Logo que residem em um antigo “leprosário” localizado na região metropolitana do município de Belém. Estado do Pará.

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