8 de setembro de 2020 por filipesoares
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Sistematiza conhecimentos sobre as estratégias amenizadoras do estresse ocupacional em trabalhadores da saúde durante a pandemia do coronavírus.
Diante do surgimento repentino dessa nova forma de síndrome respiratória aguda grave (SARS), tornou-se evidente o desafio enfrentado pelos profissionais de saúde em manter a sua própria saúde física e mental.
Pandemia do Coronavírus: Estratégias Amenizadoras do Estresse Ocupacional em Trabalhadores da Saúde.
Dentre os aspectos que modificaram o ambiente laboral estão a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI); o número restrito de leitos e ventiladores mecânicos; falta de conhecimento e de treinamento para o atendimento a esta população específica; nível de complexidade e gravidade dos pacientes, além da inexistência de um tratamento específico e eficaz para a doença; desgaste gerado pela impossibilidade de acolher a demanda de pacientes em busca de atendimento; necessidade em lidar com o volume aumentado de óbitos, inclusive de familiares e colegas de trabalho.
Além disso, os trabalhadores da saúde estão na linha de frente para resposta ao surto da COVID-19 e, portanto, mais expostas ao risco de infecção. Os perigos incluem maior exposição ao patógeno, longas jornadas de trabalho, estresse emocional, fadiga, síndrome do esgotamento físico e mental inerente ao trabalho (síndrome de Burnout), estigma e violência física e psicológica.
Com o advento da pandemia, houve maior disseminação de estratégias de enfrentamento, especialmente o isolamento social. Contudo, os profissionais de saúde, por exercerem atividade essencial, não só permaneceram no trabalho, como também foram expostos a maior sobrecarga e estresse ocupacional.
Considerando o exposto, o objetivo do presente estudo é sistematizar conhecimentos sobre as estratégias amenizadoras do estresse ocupacional em trabalhadores da saúde, durante a pandemia do coronavírus.
