Relata as experiências, percepções e inferências de uma ação de educação em saúde na temática COVID-19 através das mídias de comunicação social: Instagram, Facebook, WhatsApp.
Como a pandemia atual é causada por um novo vírus, há diversas dúvidas e incertezas relacionadas ao processo saúde-doença. Associado a este fator, observa-se que uma parcela expressiva da população geral à procura de esclarecimentos, muitas vezes acessando documentos científicos voltados para profissionais da área de saúde. Nesta busca, podem ser confrontados com matérias com termos técnicos, específicos, laboratoriais ou textos sem embasamento cientifico, abrindo assim, durante sua interpretação, margem para dualidades de informações, sensacionalismo, achismos e possibilidades inimagináveis de notícias falsas, promulgadas amplamente como Fakes News.
Neste contexto, a educação em saúde é de fundamental importância para o combate à desinformação através da produção e transmissão de conhecimentos técnico-científicos com linguagem de fácil compreensão para a população em geral. Com isso, a educação em saúde seria o processo onde o conhecimento é concebido no campo científico, intermediado pelos profissionais de saúde e repassado para a população, de modo que gere impactos significantes e mudanças nos hábitos de vida, oferecendo assim subsídios para a compreensão do processo saúde-doença e autocuidado.
Perante a recomendação de distanciamento social orientado pela OMS e executado pelo Ministério da Saúde, o processo educacional em saúde precisa, portanto, se adequar à nova realidade mundial, explorando ferramentas digitais disponíveis na Internet, tecnologias de comunicação que podem fornecer informações confiáveis e de fácil compreensão para a população, gerando impactos benéficos a saúde individual e coletiva.
Neste contexto, a educação à distância, conceituada por Moran como: “o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente, onde professores e alunos não estão juntos fisicamente, mas podem estar conectados”, associada à educação em saúde, pode ser uma estratégica importante e eficiente para combater a desinformação e, consequentemente, o aumento do número de casos e óbitos em nível nacional.
Diante disso, o presente relato visa relatar as experiências, percepções e inferências de uma ação de educação em saúde na temática COVID-19 usando as mídias de comunicação social: Instagram, Facebook, WhatsApp.