Relata a experiência dos familiares no convívio de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O Autismo é classificado no grupo de Transtornos do Espectro Autista (TEA). Com base no DSM 5, sabe-se que o diagnóstico é clínico, feito a partir da observação da criança, relato dos cuidadores e aplicação de instrumentos específicos. A causa do autismo ainda é desconhecida. Considerando-se o envolvimento de fatores genéticos. Idade avançada dos pais. Baixo peso ao nascer e exposição fetal ao ácido valproico.
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Associado ao diagnóstico de TEA, estão as manifestações comportamentais acompanhadas de déficits de comunicação e interação social. Comportamentos repetitivos e estereotipados. Havendo assim alterações precoces nas áreas de socialização, comunicação e cognição, com variações individuais. Os comprometimentos advindos do autismo trazem impactos ao autista e sua família, que devem se ajustar às novas demandas e às exigências advindas da condição de deficiência da criança.
Esse processo de adaptação da família pode gerar efeitos estressores, com prejuízo às atividades sociais, expondo as famílias a cuidados extensos e por longos períodos de dedicação à criança com TEA. Durante o trajeto de adaptação dessas famílias, há sentimentos de desânimo, desesperança e cansaço, que podem prejudicar a estrutura familiar, fundamental para o progresso da criança autista.