Enfermeira de Novela Existe?

4 de setembro de 2019 por filipesoaresImprimir Imprimir


A trajetória da Enfermagem traz consigo diversos estereótipos e preconceitos que foram historicamente determinados e reforçados pelo fato de ser vista como uma profissão de desempenho basicamente manual, além de ter sido e continuar sendo exercida, predominantemente, por mulheres, o que leva essa prática profissional a ser socialmente desvalorizada.

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Do estereótipo ao preconceito

O estereótipo não se confunde com o preconceito, mas é um dos seus elementos. Este último é uma reação individual, enquanto o primeiro, predominantemente um produto cultural. É uma forma rígida e anônima reprodutora de imagens e comportamentos que categoriza e separa os indivíduos.

Estudando a História da Enfermagem, observa-se que a percepção distorcida e errônea da profissão, logo preconceituosa, não é um fenômeno incomum, tampouco recente, tendo sua gênese, possivelmente, a partir da secularização do processo de cuidar, iniciado com a reforma protestante.

Criou-se, em conseqüência disso, uma imagem negativa da Enfermagem que persistiu pelos séculos posteriores, em muitos países europeus. Essa situação gerou o interesse de pessoas como o do pastor Theodor Fliedner que, após três séculos da Reforma, fundou um curso de enfermagem no qual as formadas eram chamadas diaconisas, a fim de evitar a errônea interpretação que se dava à palavra enfermeira, profissão subestimada na época.

Fonte: [1]

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