Sobre o papel fundamental da Enfermagem Obstétrica, desse profissional na implementação de cuidados no ciclo gravídico e puerperal.
A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes possui um dos mais complexos centros obstétricos de Sergipe. Nesse sentido, o enfermeiro Obstetra, Max Oliveira Menezes, fala sobre o papel fundamental, desse profissional na implementação de cuidados no ciclo gravídico e puerperal.
“Nossas atribuições são reconhecidas por meio de resoluções do Conselho Federal de Enfermagem (RESOLUÇÕES COFEN Nº 524/2016 E 672/2021) as quais vislumbram a assistência às gestantes, parturientes, puérperas e recém-nascidos. A MNSL dispõe de enfermeiro obstétrico desde o setor de admissão até o puerpério/alta”, ressalta o enfermeiro.
Ele observa que a MNSL tem a missão de acolher a mulher e seus familiares ou acompanhantes; avaliar todas as condições de saúde do binômio; subsidiar o atendimento à mulher no parto e puerpério; promover o modelo de assistência centrado na mulher; ofertar métodos não farmacológicos para alívio da dor; acompanhar a evolução do trabalho de parto; prestar assistência ao parto normal de evolução fisiológica.
“Além de tudo isso, a maternidade tem de registrar no prontuário da mulher e do recém-nascido as informações inerentes ao processo de cuidar, de forma clara, objetiva e completa; prestar informações, escritas e verbais, completas e fidedignas necessárias ao acompanhamento e avaliação do processo de cuidado. Ademais, saliento que a MNSL é referência para formação de EO, sobretudo pelo perfil institucional e consequente complexidade de cuidados que são desenvolvidos com as pacientes de alto risco gestacional”, explica Max Oliveira.
Ele deixa claro que o cuidado inter e multidisciplinar ao parto é uma realidade em diversos serviços obstétricos, assim como é na MNSL. “Dessa forma, é possível vislumbrar a redução de práticas intervencionistas e potencializar o cuidado humanizado. Salienta-se que tal característica está diretamente relacionada a formação do enfermeiro, o qual tem como processo de trabalho o “Cuidar”, ressalta Max. Ele atenta que, desse modo, a prática do EO é reconhecida como uma ferramenta para integração profissional e protagonização dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.