O presente artigo científico tem o objetivo de cerificar o conhecimento e as práticas dos enfermeiros sobre o manejo da dor de recém-nascidos admitidos em Unidades de Tratamento Intensivo Neonatal. MÉTODO: Estudo descritivo e transversal. Os dados foram coletados com 51 enfermeiros, a partir de um questionário adaptado que visa avaliar o conhecimento e as práticas sobre o manejo da dor neonatal, em seis hospitais de Curitiba e Região Metropolitana.
Para a maioria dos enfermeiros(86,0%), os neo natos sentem dor. Um total de 34,7% afirmaram nunca utilizar escalas de avaliação da dor. O registro do manejo da dor foi realizado por 84,3% dos enfermeiros. As medidas farmacológicas realizadas foram Paracetamol e Fentanil (47,1%) e Morfina (17,6%);as não farmacológicas adotadas foram solução adocicada (68,6%), sucção não nutritiva (58,8%) e posicionamento (56,9%).
Os enfermeiros consideraram a dor neonatal como um evento real, porém não realizavam avaliação ou tratamento da dor no recém-nascido de modo sistematizado. É necessário implementar estratégias de tradução do conhecimento para aprimorar o manejo da dor de recém-nascidos.