O primeiro relato dessa enfermidade ocorreu nos Estados Unidos (EUA) em necropsias, nas quais se identificou agenesia esplênica em afro-americanos com antecedentes clínicos crônicos similares ao da Doença Falciforme. Em termos científicos, a doença foi descrita graças à pesquisa levada a termo pelo cientista James Herrick, em 1910.
Trata-se de uma das doenças hereditárias monogênicas mais comuns em nosso País, sendo predominante entre os afrodescendentes. Decorre de uma única alteração na molécula de hemoglobina anormal é produzida no lugar da Hb normal. Trata-se de uma mutação genética que teve lugar na África muito antes de o povo africano ser forçado a imigrar para o Brasil e também para outras regiões. Essa mutação está, portanto, na base da formação genética da população brasileira.
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Para a maioria das pessoas com doença falciforme (DF), a crise não envolve apenas dor aguda, mas outras questões relacionadas ao bem-estar psicológico, social e emocional. De acordo com Jamison e Brown , estudo realizado em um hospital escola, para pessoas com DF atendidas no serviço de emergência, constatou quatro áreas problemáticas no atendimento:
No campo específico da enfermagem, foram abordadas as terapias complementares para as pessoas com DF, incluindo biofeedback, relaxamento, visualização e técnica de distração, utilizando material para leitura e jogos.