Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde

23 de fevereiro de 2018 por filipesoaresImprimir Imprimir


A presente publicação do Ministério da Saúde visa disponibilizar aos profissionais de saúde o que há de mais atual na literatura científica para este cuidado integral ao recém-nascido, acima pontuado. Em linguagem direta e objetiva, o profissional de saúde irá encontrar, nos quatro volumes desta obra, orientações baseadas em evidências científicas que possibilitarão atenção qualificada e segura ao recém-nascido sob o seu cuidado.

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Recém-nascido como prioridade

O Brasil tem firmado compromissos internos e externos para a melhoria da qualidade da atenção à saúde prestada à gestante e ao recém-nascido, com o objetivo de reduzir a mortalidade materna e infantil.

No ano de 2004, no âmbito da Presidência da República, foi firmado o ”Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal”, com o objetivo de articular os atores sociais mobilizados em torno da melhoria da qualidade de vida de mulheres e crianças.

A taxa de mortalidade infantil (crianças menores de 1 ano) teve expressiva queda nas últimas décadas no Brasil. Graças às estratégias implementadas pelo governo federal. Como ações para diminuição da pobreza, ampliação da cobertura da Estratégia Saúde da Família. Ampliação das taxas de aleitamento materno exclusivo, entre outras. O número de óbitos foi diminuído de 47,1 a cada mil nascidos vivos em 1990, para 15,6 em 2010 (IBGE, 2010). Entretanto, a meta de garantir o direito à vida e à saúde a toda criança brasileira ainda não foi alcançada. Persistindo desigualdades regionais e sociais inaceitáveis.

Atualmente. A mortalidade neonatal é responsável por quase 70% das mortes no primeiro ano de vida. E o cuidado adequado ao recém-nascido tem sido um dos desafios para reduzir os índices de mortalidade infantil em nosso País.

Rede Cegonha

Nesse sentido. O Ministério da Saúde. Reconhecendo iniciativas e acúmulo de experiências em estados e municípios. Organizou uma grande estratégia, a fim de qualificar as Redes de Atenção Materno-Infantil em todo País. Com vistas à redução das taxas, ainda elevadas, de morbimortalidade materna e infantil. Trata-se da Rede Cegonha.

A Rede Cegonha vem sendo implementada em parceria com estados e municípios, gradativamente. Em todo o território nacional. Ela traz um conjunto de iniciativas que envolvem mudanças no modelo de cuidado à gravidez, ao parto/nascimento e a atenção integral à saúde da criança. Com foco nos primeiros dois anos e, em especial no período neonatal.

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