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Sistematização da Assistência de Enfermagem Em Unidade de Terapia Intensiva: Implementação de Protocolo de Banho no Leito para Pacientes Adultos Críticos

Um estudo foi conduzido com o objetivo de implementar e validar um protocolo de banho para pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI [1]) Adulta. A pesquisa, baseada na metodologia de implementação, utilizou a ferramenta PDSA [2] (Planejar, Fazer, Estudar e Agir) para garantir que o processo fosse constantemente reavaliado e aprimorado em cada etapa. A validação do protocolo foi realizada por meio do instrumento AGREE II, que avaliou diferentes domínios, enquanto a adaptação seguiu as diretrizes do método ADAPTE.

Metodologia e Etapas do Processo

O estudo começou com uma visita técnica ao local, onde foi formado um grupo de trabalho multidisciplinar, composto por enfermeiros, médicos, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem. Essa equipe foi responsável por analisar e avaliar o protocolo existente, utilizando o AGREE II como ferramenta de validação. Durante a fase de “Estudar”, foram identificadas e corrigidas inconformidades entre o protocolo e a realidade local, sempre com base nas melhores evidências científicas disponíveis.

Na etapa de “Agir”, o protocolo adaptado foi testado em um projeto piloto, inicialmente implementado no turno da manhã. Essa fase permitiu ajustes finais antes da adoção completa do protocolo na rotina da UTI.

Resultados e Considerações Finais

A implementação do protocolo de banho mostrou-se benéfica, especialmente por garantir maior segurança e padronização no cuidado aos pacientes críticos. No entanto, é importante ressaltar que esse protocolo deve ser um tema frequente de discussão entre a equipe de enfermagem e demais profissionais de saúde. Afinal, o banho é uma parte central do cuidado de enfermagem e deve ser realizado de forma segura, visando sempre minimizar riscos e promover o bem-estar do paciente.

Em resumo, a adoção de protocolos baseados em evidências, como o descrito neste estudo, é um passo fundamental para melhorar a qualidade do cuidado em UTIs. No entanto, a constante revisão e adaptação desses protocolos às realidades locais são essenciais para garantir sua eficácia e segurança a longo prazo.

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