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Aula de Enfermagem Usa Simulação Realística Para Detectar Infecções na Pele

No Laboratório de Semiologia e Semiotécnica, alunos do 5º período de Enfermagem do Campus Arapiraca participam de aula prática para detecção de hanseníase ou outras infecções da pele. A chamada simulação realística faz os alunos vivenciarem situações reais, o que facilita o aprendizado e motiva a participação de todos. A aula das professoras Andreivna Serbin e Karol Fireman deixou a turma empolgada e estimulada, já que passaram dois anos afastados desse convívio presencial por causa da pandemia da covid-19 [1].

Aula de Enfermagem usa simulação realística para detectar infecções na pele

Com o auxílio de uma microcâmera, a professora Karol Fireman orienta os alunos que fazem a verificação das imagens reais para verificar a pele normal e comparar com as fotos de algumas áreas que apresentam lesões. É um teste dermatológico para avaliar casos de hanseníase ou outras infecções. “Eles visualizam uma pele normal, sem infecções, e vão comparar com as alterações que estão nas imagens coladas nos bonecos simuladores. Por isso chamamos de simulação realística”, informou a docente.

A dinâmica da aula presencial é bem diferente, com a participação mais efetiva dos alunos e o contato mais próximo facilita  a interação e o aprendizado. “O retorno presencial das aulas foi muito positivo. Os alunos estão bem motivados e a gente percebeu a diferença entre o estar na aula remotamente e estar presencial, com todo aprendizado e aplicação mesmo do conhecimento e pela motivação dos alunos, na participação efetiva. Não só os alunos, nós, professores também ficamos muito motivados”, declarou a professora Andreivna Serbim.

Eduardo Vinícius voltou de um processo de trancamento. Ele não cursou os períodos que aconteceram de forma remota. “Tranquei no período on-line porque meu rendimento no que dizia respeito a parte prática não ia ser positivo. Como houve o retorno presencial, reabri minha matrícula e estou finalizando o quinto período. Pude colocar em prática o que aprendi na teoria”, disse.

Ao contrário de Vinícius, a aluna Ana Carla participou do Período Letivo Excepcional (PLE), ofertado pela Ufal [2] de forma não obrigatória, no período da pandemia, como um preparativo para os semestres letivos remotos, obrigatórios, que aconteceram logo em seguida. “Passamos um tempo com aulas on-line e ter voltado para a Universidade, para o presencial foi uma experiência muito boa porque pudemos ter as aulas práticas que nos ajudam muito no aprendizado”, afirmou.

Além do Período Letivo Excepcional (PLE), realizado em setembro de 2020 a janeiro de 2021, a Ufal passou por três períodos ofertados de forma remota – 2020.1, 2020.2 e 2021.1 – , por conta do distanciamento social para evitar a transmissão do coronavírus. Em março deste ano, foi iniciado o período 2021.2, com aulas presenciais e atividades práticas, que se encerra no próximo dia 29 de julho. O próximo semestre letivo, o 2022.1, começa dia 14 de agosto, totalmente presencial.

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