No passado, o parto era realizado por curandeiras, parteiras ou comadres, que conheciam o processo do parto e puerpério de acordo com suas experiências próprias. O atendimento ao nascimento, na época, era uma atividade desvalorizada pelo profissional médico, sendo deixado aos cuidados femininos.
Leia Mais:
- Profissionais da Saúde debatem vantagens e desvantagens do parto feito em casa [2]
- Conhecimento de enfermeiras residentes acerca das boas práticas na atenção ao parto [3]
- Notificação Nacional Das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde e Monitoramento Do Consumo De Antimicrobianos [4]
O avanço da Enfermagem Obstétrica
O fórceps [5] tornou a obstetrícia uma disciplina técnica e científica, que passou a ser dominada pelo médico. Foram disseminados os conceitos de que era possível comandar o nascimento e de que o parto era perigoso. Outra mudança no processo do partejar foi a modificação da posição da mulher no parto, que passou de vertical para horizontal. A ideia seria que a posição reclinada seria a mais confortável para a parturiente.
Desde meados do século XIX, quando foi regulamentado o ensino de enfermagem no Brasil, essa profissão sofreu inúmeras modificações e ganhou muito espaço e respeito no âmbito da saúde, principalmente no que concerne à saúde da mulher.